NENGO VIEIRA nasceu em Cachoeira, cidade histórica do interior da Bahia, às margens do Rio Paraguassú, onde desembarcaram, por volta de 1600, representantes de dezenas de diferentes povos africanos, e por ali também passaram, no mesmo período, centenas de povos indígenas, nômades, obrigados a trabalhar no cultivo da cana, e mais: o português colonizador, o espanhol, o francês e eventualmente o inglês, cada um com suas influências, diversidade de preferências estéticas dando novas formas ao ambiente cultural. Era o início de toda colonização do País. Rica nas imagens de sua cultura histórica, rica nas influências originais de sua música, que por gerações e gerações, de pai pra filho, do bandolim arguto de seu Deraldo, que reunia a família e os vizinhos em inesquecíveis saraus, para o violão do menino Nengo, que tinha apenas 8 anos de idade e já vivia em meio a toda essa efervescente riqueza cosmopolita da pequena cidade do recôncavo baiano, em contra-partida a paz, a pureza, o encanto do original de suas ruas seiscentistas que ainda permanecem ali, preservadas. Talvez por tudo isso Nengo Vieira tenha se destacado com toda sua obra de uma musicalidade tão diversa, autêntica, ao mesmo tempo regional e do mundo.Influenciado, ainda, pelos elementos da música negra, desde o blues, soul, funk, ska e rock, passando pela MPB, o que se tornou mais marcante nas composições de Nengo Vieira é a tranqüilidade, o estado etéreo de suas canções que penetram a alma e nos conforta o espírito, nos fazendo refletir sobre a pureza que há em cada coisa do mundo, mesmo quando aborda questões de cunho social; ou quando fala sobre o amor incondicional, sublime que surge antes da reflexão, antes do pensamento; nos transmitindo, sempre, uma serena alegria e um fiel compromisso com o eterno. Como todo grande artista introspectivo, Nengo Vieira, aos poucos reage contra sua timidez participando de várias apresentações memoráveis, marcadas por uma crescente empatia com um público eclético e entusiasmado, tendo inclusive trabalhado com diversos artistas como arranjador, instrumentista e compositor (algumas canções se tornaram hits como é o caso de Basta Man, Somos Libertos, Chegada), desde Edson Gomes (Fala Só de Amor), Sine Calmon (Divino e Roda Pião), Tribo de Jah (participação no disco ‘Reggae na Estrada', tocando guitarra, baixo e bateria em algumas faixas), e muitos outros, a exemplo de Novos Bárbaros, Camisa de Vênus, Zezé Mota, Chico Evangelista, Zelito Miranda, Lazzo... sendo também fundador dos Remanescentes, grupo que influenciou toda uma nova geração e que provocou uma verdadeira explosão musical na Bahia. Nengo Vieira têm se apresentado em diversos eventos em diferentes Cidades pelo Brasil, sempre muito bem acompanhado pela a Banda Tribo D'Abraão, formada por Felipe Moreno – bateria; César Matos – baixo; Carlos Mendes – Guitarra; Augusto Junior – teclados; Marco Jones – percussão; Valéria Vieira e Ana Paula – backing vocals; com eles gravou seus quatro primeiros CDs: ‘Somos Libertos' (atração fonográfica), ‘Mata Atlântica', 'Vem pro Caminho Reggar' e 'Chama' (totalmente independente, produzido e distribuído pelo Selo "Deus é Conosco". NENGO VIEIRA além de tocar e cantar assina todas as canções construindo seu espaço único no “hall” dos grandes compositores e arranjadores que se destacam pelo estilo próprio.
NENGO VIEIRA
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Nengo Vieira - Somo Libertos (1998)
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Nengo Vieira - Chama (2006)
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sábado, 17 de maio de 2008
Nengo Vieira
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